POÉTICA ETERNA



Vendo flores,
Penso...
Quantas cores;
Ainda terei que ver, quantas?
Prá comparar com a cor que trago agora,
Ao alvo de quem vou amar.

Claro que o medo,
Que traz o anseio,
É a forma de defesa,
Para nossa fragilidade.
Porém a coragem ,
que vem do enfrentamento,
Do que tá dentro...
Um guerreiro,
Alguém que em mim mesmo fui buscar...

Claro! Como se soubéssemos,
Ao certo o que poderia acontecer...
O estremeço de nós dois juntos,
Temerosos de nós mesmos,
Das cobranças e justificativas...

Já que sei quem sou,
Procuro permanecer pessoa.
Pra continuar eternamente,
Fazendo poesia.
Poeta que sou...
Na poesia que tudo transforma,
E concebe você como minha.

L. Sabino

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